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A iniciativa foi do deputado Hilton Coelho (PSOL) e teve ampla presença de representações sindicais e populares e pautou a Greve Geral de 14 de junho. Veja declarações de Hilton e Hamilton Assis, da CSP-Conlutas. A seguir.

O ato teve uma mesa composta por representantes de entidades sindicais, movimentos sociais e autoridades, que fizeram discursos com críticas à reforma previdenciária atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

Em sua fala Hilton Coelho destacou o avanço da resistência popular e da consciência política na população diante de temas como a reforma da Previdência. “Entramos em um momento de ascensão do povo na rua diante da tentativa de destruição dos direitos e do patrimônio Estado brasileiro”.

Hamilton Assis, membro da executiva estadual da CSP Conlutas Bahia, denunciou a lógica de faxina étnica que impera na proposta de “deforma da previdência” apresentada por Bolsonaro e Paulo Guedes, “que ataca os direitos dos mais vulneráveis e desprotegidos”. Lembrou que este tem sido “o sentido histórico da solução das elites para as crises de acumulação do capital no Brasil, que desde sempre atacou indígenas, negros, mulheres e trabalhadores pobres.”

Hamilton relembrou ainda, que “em 1943, quando foi criada a CLT, os trabalhadores rurais ficaram de fora da proteção social e que só na década de 70 foram incorporados à seguridade social. E que as mulheres só conquistaram efetiva igualdade formal de direitos na constituição de 88. Sendo que as trabalhadoras domésticas só foram contempladas em 2015”.

Hamilton concluiu afirmando que “a exclusão é uma perspectiva histórica do projeto das elites capitalistas e que só a luta sem fronteira e a união dos trabalhadores será capaz de barrar essa tentativa das elites de nos remeter ao passado e construir uma alternativa para crise do ponto de vista dos trabalhadores”.

O convite para a greve geral marcada para o dia 14 de junho com o tema “Contra o fim da aposentadoria, em defesa da educação pública e o desemprego” foi feito durante o evento por convidados como Hamilton Assis (CSP-Conlutas), Cedro Silva (CUT-BA), a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) e o vereador Marcos Mendes (PSOL).

Para o deputado Hilton (PSOL), “esse conjunto de sindicatos, instituições e movimentos sociais na construção desse comitê é importantíssimo, porque nós precisamos ter objetivo muito preciso, que é a superação da consciência ingênua do nosso povo em relação às grandes questões do Brasil”.

Hilton classificou a criação do comitê como “um gesto de união dos movimentos populares no estado da Bahia”. Essa tese foi defendida também por Luiz Cláudio Martins, (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip); Josefa Rita, (CONTAG); Ivanilda Brito, da União Brasileira de Mulheres (UBM); Aurino Pedreira (CTB); Luiz Nogueira (UGT); Hamilton Assis (CSP-Conlutas); e a defensora pública Mônica Aragão. O ato contou ainda com a presença de representantes do mandato do deputado Bobô, da Força Sindical e do Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical).

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