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13 pontos para nossa atuação no segundo turno

  1. Estamos a dez dias da eleição presidencial de 2022. Depois do resultado do primeiro turno, o que temos é um cenário incerto, mas nossa luta coletiva e dedicação individual pode garantir a vitória de Lula no próximo dia 30/10. O criminoso Bolsonaro precisa ser derrotado a todo custo! Sua vitória será o aprofundamento da tragédia de destruição dos direitos do povo, da soberania nacional e das liberdades democráticas. A vitória de Lula é a que cria hoje melhores condições para a Resistência Popular contra o ultraliberalismo, o neofascismo e a luta pelo socialismo.
  2. O eixo geral da campanha melhorou, sendo mais ofensivo contra o genocida Bolsonaro, sua família e aliados. Ao mesmo tempo, buscou apresentar propostas concretas com possíveis impactos positivos sobre a vida do povo trabalhador. Não se trata de um programa mais estrutural ou abrangente, mas contribui para virar votos de indecisos ou de pessoas dispostas a anular seu voto.
  3. Bolsonaro e sua quadrilha a serviço do grande capital também foram colocados na defensiva, tendo que se organizar para responder aos múltiplos ataques sofridos depois de suas declarações de abuso sexual contra crianças venezuelanas. A mobilização digital, principalmente aquela mais na superfície, melhorou. O ativismo popular, democrático e socialista se viu mais motivado e disposto a ir para a guerra política e comunicacional. A tendência é que isso desça para espaços menos visíveis, como os aplicativos de mensagens. Nesse ambiente é importante traçarmos estratégias específicas para cada grupo, realizando permanente diálogo com amigos, parentes, ex-alunos, ex-colegas de trabalho e de infância etc.
  4. A campanha Lula mudou o clima de mobilização, saindo dos comícios fixos para caminhadas que contribuíram para animar a militância e o eleitorado, com boa repercussão no Nordeste, mas também com saldos positivos em São Paulo e Rio de Janeiro (estados-chave nas eleições). 
  5. Como regra geral, a participação de Lula no debate da Band (mesmo com o desempenho regular do momento final) foi positivo, isto é, não teve nada que contribuísse para subtrair suas intenções de voto apontadas nas pesquisas. Quem tem que virar o placar é o neofascista Bolsonaro, não Lula.
  6. Tudo isso nos permite afirmar que as chances de vitória de Lula são boas, sendo essa a tendência principal. Mas a luta de classes e sua manifestação na atual disputa eleitoral é muito dinâmica e dez dias é bastante tempo. Agora devemos nos manter mais mobilizados.
  7. Devemos combater o clima de medo que os bolsonaristas querem impor, evitando reproduzir em nossas redes sociais e grupos de mensagens as várias ameaças, em grande maioria falsa, que circulam. Estamos diante de uma tática eleitoral do bolsonarismo cujo objetivo é inibir nossa ação para virar votos e gerar maior abstenção do nosso lado. É possível vencer e devemos Ousar Lutar todos os dias, sem medo!

As pesquisas apontam estabilidade, mas com Lula mantendo vantagem

Tarefas para elegermos Lula

  1.  As prioridades políticas e organizativas desta reta final são:
  2. Organizar nossas bases políticas, sociais e eleitorais e realizar atividades de agitação, propaganda e diálogo em regiões de grande fluxo de pessoas e nas zonas eleitorais onde Ciro, Tebet e o próprio Bolsonaro tiveram mais votos. Aqui é importante darmos uma demonstração de força pró Lula manifestando nossa preferência eleitoral com adesivos, camisas e bandeiras.
  3. Organizar e orientar as guerrilhas virtuais para desmascararmos as mentiras de Bolsonaro e aliados, além de apresentarmos as propostas concretas da candidatura Lula.
  4. Manter nossos comitês majoritários e proporcionais abertos, realizando distribuição de materiais e atividades regulares, bem como orientando ativistas e eleitores sobre a campanha.
  5. Combater a abstenção eleitoral: defender nos estados e municípios a gratuidade e a manutenção da frota dos dias comerciais; utilizar da melhor forma possível e dentro da legislação eleitoral os carros privados.
  6. Realizar visitas domiciliares: da rede de relações pessoais (família, amigos e colegas de trabalho); de pessoas que já travaram lutas conosco ou foram beneficiadas por conquistas de nossa ação nos movimentos sociais e estão dispersos; de bases sociais da nossa ação na institucionalidade estatal (escolas e bairros que receberam emendas parlamentares ou tiveram demandas imediatas atendidas, por exemplo); de zonas eleitorais com altos índices de abstenção; de regiões com alta incidência de pessoas de baixa renda e evangélicos etc. Em todos os casos, devemos apresentar a importância das pessoas irem votar em Lula, pois pesquisa não ganha eleição, ou de como Bolsonaro pode piorar suas condições de vida caso seja reeleito.
  7. Articular, junto com as representações da Coligação Brasil da Esperança ou da Coligação Estadual apoiada pelo PSOL nos casos em que está ocorrendo 2º turno, o cadastramento de nossa militância para Delegado ou Fiscal no dia da eleição.
  1.  Ao pedir voto, nossa militância deve seguir as seguintes orientações:
  1. Foque nos indecisos, nulos e brancos: esse é o nosso público principal.
  2. Fale sobre temas que afastam as pessoas de Bolsonaro, como descaso com a vida durante a pandemia, aumento da pobreza, desemprego, maracutaias dos filhos, meio ambiente e inflação. Utilizem termos mais comuns para as pessoas, tais como: fome, carestia, miséria, violência, destruição da educação pública, melhores salários.
  3. Apresente propostas defendidas por Lula nestas eleições: regime previdenciário para trabalhadores de aplicativos, isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, aumento real do salário-mínimo, geração de emprego etc.
  4. Não ataque apoiador de Bolsonaro e nem caia em provocações. Evite se colocar em situação vulnerável.
  5. Se o diálogo estiver difícil, passe as informações mais importantes e demonstre respeito pela pessoa; se for possível, encaixe outro assunto mais leve. É importante conquistar o mínimo de simpatia da pessoa para que ela reflita depois.
  6. Cada lugar necessita de uma estratégia de diálogo diferente. É importante ouvir, entender a motivação do eleitor e agir em cima dela.
  7. Crie grupos ou entre em grupos de Whatsapp para compartilhar conteúdo.
  8. Use bastante o status do Whatsapp.
  9. Use o Facebook para ampliar o número de pessoas alcançadas.
  10. Não perca tempo discutindo com bolsonaristas convictos.
  11. Aproveite o assunto que está na pauta política do dia.
  12. Ouça mais do que fale e seja humilde durante o diálogo, sem se colocar como mais “sabido” que a pessoa.
  13.  Agora é momento de mobilização intensa, são dias que valem anos. Devemos estar todos os dias nas ruas e nas redes sociais virando voto e abrindo diálogo com nosso povo. Vamos derrotar Bolsonaro nas urnas e nas ruas, criando melhores condições para retomarmos a resistência popular. É Lula 13!

SEM MEDO DE LUTAR PARA SER FELIZ!

Ousando Lutar, Venceremos!

Executiva Nacional da APS/PSOL

Ação Popular Socialista.

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