Vamos parar o Brasil contra a Reforma da Previdência pública, e defesa da educação e do emprego! Chegou a hora parar o país dia 14 de junho para defender seus direitos. Nota da Resistência e Luta, corrente Sindical e Popular, a seguir.
Vamos parar o Brasil em defesa da Previdência pública, da educação e do emprego!
Resistência e Luta, corrente sindical e popular
Chegou a hora! A classe trabalhadora vai parar o país dia 14 de junho para defender seus direitos: derrotar a nefasta reforma da Previdência do governo Bolsonaro, combater os ataques e os cortes na educação pública e defender emprego para todos.
De norte a sul avança a resistência da juventude e dos trabalhadores contra os ataques à educação pública e à previdência social, que estão sendo destruídas por esse desgoverno, com o objetivo de transferir recursos para o sistema financeiro por meio dos juros da dívida pública. A crise econômica faz crescer o desemprego. As assembleias lotadas dos trabalhadores de todas as categorias aprovam a greve geral por aclamação, pois somente com a luta unificada da classe poderemos barrar esses ataques e a destruição da previdência pública.
O Brasil vive uma profunda crise econômica. O cenário é gravíssimo: são mais de 13 milhões de desempregados e mais de 30 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que vivem na informalidade, na mais absoluta precarização, aprofundando ainda mais a miséria em nosso país. O governo, além de não apresentar um programa de combate ao desemprego, intensifica os ataques contra a classe trabalhadora.
Energizados pela tsunami da educação, que levou multidões às ruas no 15M e no 30M, dando a resposta retumbante aos ataques do MEC à liberdade de ensinar e aprender e aos cortes na educação pública, os trabalhadores vão à luta para dizer que não aceitam qualquer negociação desse projeto de reforma da Previdência, repleto de perversidades, e exigem a sua retirada. A proposta de capitalização, que é o sonho do sistema financeiro, só trouxe miséria e morte aos aposentados nos países onde foi implantada. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, está no governo para garantir os interesses dos banqueiros não só na reforma da Previdência, como também para rapinar todas as riquezas do país, como foi anunciado nas viagens internacionais de Bolsonaro.
Além da reforma da Previdência, o governo Bolsonaro já prepara novos ataques ao povo deste país. Entre seus projetos perversos está a venda facilitada de todas as empresas públicas e a total desvinculação das receitas do orçamento, que já estão congeladas pela Emenda Constitucional 95. Assim, desobrigaria a União a bancar as transferências para educação e saúde, destruindo o sistema federal, que é uma conquista dos trabalhadores, sem que haja qualquer compensação federativa, como o discurso enganoso quer iludir. Na mesma estratégia mentirosa, anuncia que os cortes na educação seriam suspensos se a reforma da Previdência for aprovada – uma chantagem explícita. A radicalização da receita neoliberal, em curso no país, não deu certo em lugar algum, pois gera depressão econômica e aprofundamento dos efeitos da crise internacional do capitalismo. Com menores salários e aposentadorias e mais desemprego, cai a receita com impostos e, consequentemente, o governo tem mais déficit, provocando mais cortes para satisfazer ao mercado insaciável. A única forma de barrar essa rapinagem é a luta.
Os trabalhadores e a juventude estão dando o recado nas ruas, nas escolas, em cada fábrica, em cada banquinha de construção da greve, em cada assembleia: não vamos aceitar chantagem, mas sim intensificar a luta.
Vamos à greve geral, que já está sendo construída desde fevereiro. A corrente Sindical e Popular Resistência e Luta se junta às Centrais Sindicais, às frentes de lutas e demais movimentos populares e da juventude para convocar os trabalhadores e trabalhadoras para, unificados com a juventude em luta, parar o país no dia 14 de junho, mostrando que somente ousando lutar podemos vencer.