Jesus multiplicou pães e peixes. A família Bolsonaro multiplica apartamentos. Antes de ser eleito deputado em 2002, Flávio só tinha um Gol 1.0. Agora tem uma plantação de apartamentos. A mais recente denúncia vem da Folha de São Paulo, que informa mais duas aquisições de apartamentos caros no Rio de Janeiro.
Um deles, no bairro das Laranjeiras, foi comprado no valor de declarado de R$ 1,753 milhão, registrado na escritura em 2017. No mesmo ano, ele vendeu o mesmo apartamento por R$ 2,4 milhões! Isso numa conjuntura em que, como regra geral, os negócios imobiliários estão difíceis e não estão tendo valorização significativa.
O “outro apartamento adquirido pelo senador eleito entre 2014 e 2017 foi um na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,55 milhões”.
De acordo com a matéria da Folha, “o período da aquisição dos imóveis pelo filho de Jair Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz assessor de Flávio, segundo reportagem do jornal O Globo publicada neste domingo (20)”.
Negócios com imóveis, comprados “mais baratos” e vendidos “mais caros” e prazo curto, são típicos de operações de lavagem de dinheiro.
O assessor-motorista de Flávio “é investigado sob suspeita de ser o pivô de um esquema ilegal de arrecadação” e visto como “Laranja” em operações suspeitas feitas pela família.
Veja a matéria completa em:
“Filho de Bolsonaro comprou R$ 4,2 mi em imóveis em 3 anos. Período das aquisições coincide com o da movimentação atípica identificada pelo Coaf”.