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25-de-novembro-de-2016-paralisacao

Convocada por oito centrais sindicais e diversos movimentos sociais, a paralisação nacional do dia 25 de novembro promete lotar as ruas na luta contra a PEC 55 (antiga 241), a MP da reforma do Ensino Médio, contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.

Na luta por nenhum direito a menos, o movimento sindical e diversas entidades do movimento estudantil estão mobilizando suas bases para que a resistência contra os ataques do governo Temer seja capaz de barrar a tramitação dessas propostas, lembrando aos parlamentares que os trabalhadores não aceitam pagar o pato da crise com mais sacrifício, enquanto os ganhos dos banqueiros permanecem intocados. O chamado para a “Greve Geral, já!” é uma necessidade dos trabalhadores contra a retirada de direitos, que já vinha dos governos de conciliação de classe do PT e se intensificou após o golpe, com o governo Temer e a direita unificada no poder, sem mediações.

Em mobilização que se intensificou no dia 11 de novembro, quando os atos públicos unificados reuniram cerca de 100 mil ativistas pelo país, sendo que cerca de 30 mil somente no Rio de Janeiro (um dos estados mais atingidos pela crise), os trabalhadores denunciam a falência das políticas públicas que levaram a essa situação. Diversas categorias em luta saíram às ruas e prometem novas mobilizações, paralisações e greves, como a que já atinge a Rede Federal de Educação, representada por alguns dos maiores sindicados nacionais do país, como ANDES E SINASEFE, e a FASUBRA, que já deflagrou greve desde outubro. Na vanguarda das mobilizações está o movimento estudantil, que segue intensificando as ocupações de escolas e universidades por todo o país, em luta contra a PEC 55, a MP 746 (Reforma do Ensino Médio ) e o projeto de lei da mordaça nas escolas, chamado “escola sem partido” por seus autores.

“Não vai ter PEC, vai ter luta!” é a palavra de ordem que unifica os movimentos neste 25 de novembro. Greve Geral, já! é o grito da necessidade de construção de uma luta maior, diante do recrudescimento do cenário de  retirada de direitos.

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