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Convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE), jornada de lutas realizada em Brasília, dias 12, 13 e 14 de setembro mobilizou mais de 10 mil ativistas em ato na Esplanada dos Ministérios na manhã de 13 de setembro. Estiveram representadas na marcha centrais como a CUT, CSP-Conlutas, CTB e Intersindical, além de movimentos sociais como o MTST, com destaque para as entidades do setor da educação federal : ANDES, FASUBRA E SINASEFE. O objetivo era construir ampla unidade de ação contra os ataques do governo à classe trabalhadora, como o PLP 257, a PEC 241, as reformas da Previdência e Trabalhista.

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No dia seguinte à marcha, a reunião ampliada do FONASEFE , em uma das tendas de apoio da jornada de lutas, em plena Esplanada, teve a presença de cerca de mil ativistas representando diversas entidades dos servidores públicos federais, além das entidades observadoras. Todas as falas encaminhavam para a necessidade de construir greve geral para conseguir barrar os projetos que mais atingem nossa classe. Para isso, foi aprovado um plano de lutas que prevê manifestações, mobilizações e paralisações em dois dias – 22 e 29 de setembro – rumo à greve geral com indicativo de data para a  segunda quinzena de outubro. É muito importante por a classe em movimento neste momento de grave ataque aos direitos, para tentar barrar nas ruas as propostas que podem colocar a legislação trabalhista em patamares anteriores à 1930, quando não havia a CLT.

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Algumas categorias, como os metalúrgicos, ligados a várias centrais, já tinham anteriormente definido o dia 29 de setembro, bem como professores de vários estados apresentaram o dia 22. Ambas as datas foram incorporadas pelas demais entidades;  ficam sendo dois dias de mobilizações, com paralisação onde for possível,  na preparação para a greve geral. A expectativa é que haja mobilizações nacionais nos setores públicos e privados, nas esferas federal, estadual e municipal. A construção dessa unidade é fundamental para que se possa chegar a uma grande mobilização nacional que seja capaz de enfrentar esse congresso regressivo e esse governo impopular, porém obstinado a fazer o mais duto ajuste e a reduzir o tamanho do estado, com graves prejuízos para os serviços públicos e, consequentemente, para a população. A PEC 241 procura introduzir mudanças na constituição que tornem legais as medidas para garantir que os gastos públicos sejam congelados por 20 anos, com mera atualização da inflação, que mal cobre o próprio crescimento vegetativo da Folha, e .

Nova reunião do Fonasefe acontece no começo de outubro para avaliar as mobilizações e a construção da greve geral.

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Fotos: ANDES

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