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Desde a votação final do impeachment no Senado, as manifestações contra o presidente ilegítimo e ilegal se tornaram diárias e espalhadas pelo país. Nota da APS/PSOL, a seguir.

Desde a votação final do impeachment no Senado, as manifestações contra o presidente ilegítimo e ilegal se tornaram diárias e espalhadas pelo país.

Fora Temer é o consenso, assim como a resistência popular contra os ataques do governo e do capital contra os direitos dos trabalhadores, a previdência pública e as políticas sociais em geral. É uma luta de resistência contra todas as opressões.

As maiores manifestações ocorreram no último domingo, dia 04 de setembro, com atos e passeatas em muitas cidades do Brasil, sendo a maior em SP, com cerca de 100 mil presentes (foto).

Dentro disso, avança a palavra de ordem de Eleições Gerais ao lado de outras palavras de ordem mais limitadas como Eleições Diretas apenas presidente ou outras formulações mais genéricas como “que o povo decida”.

Outro consenso é o combate às ações repressivas violentas da PM contra as manifestações, principalmente no estado de São Paulo governado pelo PSDB, mas também em outros estados, como a Bahia governada pelo PT.

Na medida em que os partidos e movimentos ligados à base do governo petista desistem da ideia de tentar atrelar a luta contra Temer à defesa do indefensável governo Dilma e seu retorno, as possibilidades de avanço da oposição a Temer e de resistência aos retrocessos são melhores.

Além disso, cresce o repúdio geral do povo brasileiro ao seu governo reacionário. Vimos isso nas vaias exemplares que recebeu na abertura das Olimpíadas, nas Paralimpíadas e na Parada oficial de 7 de Setembro em Brasília. Essa rejeição também aparece nas pesquisas de opinião e nem a Rede Globo consegue esconder tudo.

 

Fora Temer. Eleições Gerais. Preparar a Greve Geral!

Neste processo a APS-PSOL (Ação Popular Socialista) dará todo apoio ao chamado do Fórum dos Servidores Federais (FONASEFE), de luta unitária em defesa do serviço público, que definiu o seguinte calendário: 12/09 a 14/09 – Acampamento dos servidores em Brasília; 13/09 – Marcha em Brasília 15/09 – Dia Nacional de Luta nos estados “Rumo à Greve Geral”;

É preciso preparar a Greve Geral e fortalecer as ações conjuntas com a Frente Povo Sem Medo (FPSM), o Espaço de Unidade de Ação e a Frente de Esquerda Socialista, além da CSP-Conlutas e Intersindical e todos aqueles dispostos a lutar pelos direitos do povo, inclusive o direito de lutar sem ser reprimido.

Entre as lutas imediatas, destacamos as seguintes:

a) Fora Temer: não reconhecer nem a legalidade nem legitimidade deste governo golpista;

b) Fora Cunha, Renan, Jucá, Aécio e sua base de sustentação golpista: não reconhecer a legitimidade deste Congresso fisiológico e corrupto para impor um novo presidente. Cadeia para todos os corruptos;

c) Eleições Gerais, sem financiamento privado, com regras democráticas e com tempo de TV e rádio distribuídos democraticamente, para que o povo possa construir uma solução popular para a crise;

d) Não às reformas regressivas Trabalhista, da Previdência; do SUS; ao PLP 257, que penaliza os servidores e promove o congelamento dos salários; à PEC 241, que fixa o teto para os gastos públicos; ao PLP 4330, da terceirização; PLS 204/2016 que visa “legalizar” o esquema de geração de Dívida Pública; PLS 710/2011 e PLS 237/2014, Regulamenta o direito de greve dos servidores, abolindo-o na prática; PEC 139/2015, Extingue o abono de permanência do servidor público;

e) Contra as privatizações, Caixa Econômica e Petrobras 100% estatais, não ao PL 4567, que amplia a privatização do Pré-Sal;

f) Em defesa dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses pobres, assim como o meio ambiente, contra o aprofundamento das agressões em curso pelos latifundiários do agronegócio, com apoio de milícias assassinas e respaldo estatal;

g) Contra todas as medidas e projetos de leis obscurantistas, que atacam a educação laica e crítica (como o chamado “Escola sem Partido”), e perpetuam o machismo, o racismo e a homofobia e outras ideologias fundamentalistas e reacionárias;

h) Pela Auditoria e suspensão do pagamento da dívida pública;

i) Contra a criminalização das lutas e movimentos sociais! Pela garantia das liberdades democráticas;

j) Em defesa dos direitos do povo: conclamamos todos os lutadores sociais a lutar contra o governo ilegítimo de Temer e todas as políticas regressivas, inclusive aquelas colocadas em prática desde o governo petista de Dilma através de manifestações, dias de luta, greves, ocupações, campanha nas redes sociais, etc;

k) Todo apoio ao chamado Fórum dos Servidores Federais (FONASEFE) de 12 a 15 de setembro;

l) Participar das Eleições Municipais de outubro, ocupando o espaço político, demarcando nossas posições de combate e elegendo prefeitos e vereadores do PSOL, comprometidos com a oposição de esquerda e perspectiva socialista;

m) Construir a Greve Geral por emprego e salário, e contra o ajuste fiscal e a retirada de direitos!;

n) Oposição de Esquerda e construção de uma alternativa verdadeiramente de esquerda, democrática e popular dos trabalhadores, rumo ao socialismo!

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