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Os deputados do PSOL Jean Wyllys, Marcelo Freixo, Chico Alencar e Glauber Braga defenderam a convocação de novas eleições para que “seja devolvida a soberania ao povo
através do instrumento que legitima decisões em uma Democracia”.

Após a votação no Senado que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff, lideranças do PSOL demonstraram nas redes sociais a insatisfação com o golpe. Chico Alencar, vice-líder do PSOL na Câmara, se pronunciou logo após o resultado da votação. Ele definiu os apoiadores do impeachment como “moralistas de ocasião e sua postura hipócrita, de ‘ética’ meramente cosmética”.

O deputado Jean Wyllys lembrou que o governo Temer representa um retrocesso para as minorias do país. “Venceram os canalhas, os falsos profetas, os ufanistas de araque, os que foram contra o Bolsa-Família, os que falam abertamente na restrição de direitos das mulheres e das pessoas LGBT, os que são contra cotas raciais mínimas.” Para Luiza Erundina, uma das razões do retrocesso do governo Temer é o pacote de medidas neoliberais que vem sendo adotado. “É apenas o início de um ciclo que nos exige resistência, força, luta constante”.

Wyllys, Marcelo Freixo e Glauber Braga afirmaram a necessidade de eleições serem convocadas para que, nas palavras de Braga, “seja devolvida a soberania ao povo através do instrumento que legitima decisões em uma Democracia”.

Já Chico Alencar, em sua página, declarou que “o PSOL defende que o poder de decisão sobre quem governa o país seja devolvido ao único soberano em uma República digna desse nome: o povo, a cidadã, o cidadão. De novo, Diretas Já!”

Freixo, em nota no Facebook, reafirmou a posição do PSOL enquanto oposição programática ao governo afastado. “Não fizemos parte do governo Dilma, defender a democracia não é defender governo”, diz Freixo. Ele lembra ainda que não foi comprovado nenhum crime de responsabilidade de Dilma Rousseff e o impeachment foi um pacto entre Cunha e Temer, com o apoio do Congresso, para deter a operação Lava Jato. O PSOL foi o único partido sem envolvidos no esquema. “Agora sim vão querer barrar a Lava Jato. Não podemos aceitar que um governo minado de corruptos notórios gere ainda mais impunidade”, ressaltou o deputado Ivan Valente. Para Valente, o impeachment é uma farsa constitucional que resultou em um golpe parlamentar.

Luciana Genro também se opôs ao impeachment ilegítimo.

Fonte: http://www.psol50.org.br/blog/2016/08/31/liderancas-do-psol-repudiam-golpe-e-reivindicam-nvoas-eleicoes-diretas/ e Página de Chico Alencar

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